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Integrado no programa da IV Bienal de Ardósia de Valongo, este concerto visa divulgar esse património identitário, tanto material quanto imaterial, e abrir portas à inovação artística contemporânea. Nesta edição, destaca-se a fusão entre a Banda de S. Martinho de Campo e o Cante Alentejano, representado pelo Grupo Coral da Mina de S. Domingos, criando uma sonoridade única que une o norte e o sul de Portugal. Esta combinação de vozes e instrumentos simboliza a união entre as tradições mineiras de Valongo e do Alentejo, celebrando a riqueza cultural e a alma comum de todos aqueles que exploram as dádivas da natureza.
Acesso gratuito, sujeito a marcação.
Bilhetes em: valongo.bol.pt
No coração da paisagem marcada pela memória e pela ardósia, convidamo-lo para um fim de tarde diferente: um piquenique comunitário seguido da apresentação de um documentário sobre a extração da ardósia em Campo, Valongo. Documentário da autoria de Cabeças no Ar e Pés na Terra.
Neste encontro ao ar livre, vamos partilhar mantas, sabores caseiros e histórias locais, enquanto celebramos a riqueza patrimonial e humana da região. O documentário, realizado com a colaboração de antigos trabalhadores das minas, investigadores e habitantes da freguesia, leva-nos numa viagem sensível e profunda ao passado das pedreiras de ardósia – uma matéria-prima que moldou o território e a vida de gerações.
Inscreva-se em https://www.cm-valongo.pt/p/piqueniquecomcinema
Numa visita guiada noturna pelo Museu da Lousa, várias personagens ganham vida pela mão de atores e atrizes que contam fragmentos de história quotidiana, extração, transformação e criação artística da lousa em interação com o público.
Dinamização do teatro pelos Cabeças no Ar e Pés na Terra – Associação Cultural.
Acesso gratuito, mediante inscrição prévia em https://www.cm-valongo.pt/p/umanoitenomuseudalousa
Sinopse:
O espetáculo de comédia física nasce de variadas pesquisas sobre a ardósia. Ao longo da apresentação vamos tomando contacto com diversos pontos de vista sobre esta matéria abundante em Campo – Valongo. Desde a exploração mineira até à venda do produto, são muitas as situações divertidas que são exploradas em palco.
Texto e encenação: HUGO SOUSA
Interpretação: CARLOS GONÇALVES, JORGE BOTELHO e JORGE NETO
Vídeo: DIOGO FERREIRA
Desenho de luz: CRISTIANO SILVA
Operação de som: RAQUEL MONTEIRO
M/6 | Lotação limitada
Entrada gratuita sujeita a marcação prévia de lugares em:
dctj@cm-valongo.pt
(+351) 222 400 006
Sinopse:
Se um homem nasce cego e morre sem ver nem saber o que é ver, será ele, em verdade, um homem cego? Ou apenas um homem? Toda a minha vida foi pó e preto, terra, sangue, mãos e nada. Não me venham com saudosismos emprestados e medalhas e medalhinhas e historinhas da carochinha que corroboram o contexto histórico de um período caracterizado por uma precariedade socioeconomicoculturalopoliticoseilámaisoquê sem precedentes.
O que eu sou é o que é. Não sou produto de nada senão da minha cegueira, e o produto de tudo o que fiz no escuro é meu e só meu. No máximo nosso. Nunca, mas nunca, vosso. Nunca vi nada nem me vão fazer ver coisa nenhuma. Os meus olhos, os meus pulmões, as minhas mãos, os meus pés, a minha cara – tudo em mim carrega ainda hoje a sombra de um pedregulho. Sabem lá vocês o que isso é! E o cego sou eu, não é? Seus palhaços, oportunistas, ocos! A mim não me roubam a alma. Não sabem NADA, ouviram? NADA. (Tosse)
Uma criação original a partir de testemunhos reais sobre a vida nas minas de ardósia.
Interpretação: Carolina Alves | Carolina Ferreira | Eduardo Baltazar | Hugo Tavares| Maria Inês Ferraz| Mariana Moreira| Mariana Sousa| Marta Gomes| Manuel Canário| Sofia Ferreira| Tiago Vale| Dramaturgia e direção| Diana Barnabé
Participação especial: Tiago Moreira
Desenho de luz e operação técnica: João Pereira
Apoio técnico: Hugo Pereira
Cenografia: Grupo Dramático e Recreativo da Retorta
Figurinos: Paula Nogueira e Maria Fontes
M/6 | Lotação limitada
Entrada gratuita sujeita a marcação prévia de lugares em:
dctj@cm-valongo.pt
(+351) 222 400 006