A Bienal da Ardósia de Valongo, atualmente na sua quarta edição, é uma iniciativa que celebra um dos recursos geológicos mais emblemáticos do concelho: a lousa. Formada há mais de 300 milhões de anos nos fundos marinhos do oceano primitivo, a lousa foi trazida à superfície por movimentos geológicos e tem acompanhado a história humana desde a pré-história. No século XIX, a sua extração e transformação industrial impulsionaram a economia local, marcando profundamente a paisagem e identidade da região.

É neste contexto que surge o concurso “Mascote do Museu da Lousa”, promovido no âmbito da Bienal, com o intuito de valorizar e dar nova vida à herança cultural e material ligada à lousa. A criação de uma mascote original representa uma oportunidade de unir a tradição a expressões artísticas contemporâneas, fomentando a criatividade e fortalecendo a ligação entre o Museu da Lousa e a comunidade.

Mais do que um símbolo gráfico, a mascote será uma embaixadora da memória e da inovação, refletindo os valores, a história e o futuro de um território moldado pela pedra que o distingue.